quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Mercado de Janeiro

Em Janeiro acredito sinceramente que o Ferrari vai deixar-nos. E acredito até que será por valores abaixo da cláusula a rondar os 20 milhões. Vai ser uma perda enorme desportivamente, mas não acredito que haja muito a fazer para evitar o óbvio.
Resta-nos esperar que os reforços que chegarão da enfermaria estejam a 100% o mais rapidamente possível, e para já, a começar pela dupla sérvia Sulejmani e Fejsa!


R – Está preparado para perder Enzo Pérez em janeiro?
JJ – Estou preparado para perder todos os jogadores. É verdade que nunca perdemos tantos como este ano. O Benfica perdeu oito jogadores que foram para outros clubes, mais o Fejsa e o Ruben Amorim [lesionados]. Fala-se muito, mas daquele onze que normalmente jogava, o Benfica perdeu sete jogadores: Oblak, Garay, Siqueira, Matic em janeiro e depois Fejsa; Markovic – o Salvio estava lesionado e não jogava – Rodrigo e Cardozo, dois avançados que juntos faziam 30-40 golos por época. Não é fácil! O Arsène Wenger quando esteve comigo perguntou-me como conseguia que o Benfica tivesse este equilíbrio. Além de ficarem alguns, os jogadores que vêm têm qualidade e alguns já conseguem trabalhar atrás dos que estão cá e, assim, os processos tornam-se mais fáceis. E a verdade é que os sabemos escolher. Não todos, porque também falhamos, mas a formação e prospeção do Benfica está muito bem trabalhada.

R – Nesse sentido pode dizer-se que Sílvio, Sulejmani, Fejsa e Ruben Amorim podem ser reforços em janeiro?
JJ – Se recuperarem penso que sim, principalmente Fejsa e Ruben, porque são dois jogadores para uma posição específica onde só há o Cris e o Samaris. Para os lugares do Sílvio e do Sulejmani já há mais opções, mas são jogadores que podem acrescentar qualidade ao plantel.

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