domingo, 24 de novembro de 2013

Ele voltou? A sério? Esperemos que sim! MATIC!!!



Foi assim, ao minuto 72 que a muralha do Braga (até então instransponível) finalmente cedeu. À bomba! Uma bomba de Matic, talvez na sua melhor exibição da época - aproximando-se do Matic da época passada.

Numa noite gelada, foi uma partida nem sempre bem jogada, a primeira parte foi remar contra 11 jogadores atrás da bola e contra um contra-colpe (passe a redundância) sempre muito perigoso, conduzido quase sempre pelo rapidíssimo Rafa (atenção a este puto que promete!) onde o objectivo seria quase sempre colocar a bola no Eder(zito).
Bola na barra, aviso feito.

Pouco depois, é a vez de Matic rematar ao lado com uma floresta de pernas pela frente. A primeira parte resumiu-se a isto - tentar encontrar brechas na defesa do Braga que se fechava sempre muito bem (quase pareciam uma equipa do fim da tabela daquelas que costumam vir à luz em busca de um pontinho) - onde está o chamado 4º grande? Não vi.
Irritou-me algumas perdas de bola e aqueles passes tipo torpedo para o Markovic que por muito que desse corda aos sapatos, nunca os agarrava!!

A segunda parte trouxe um Braga mais afoito (talvez pensando que afinal podia levar mais que um ponto) e começou com nova bola na barra, desta feita através do já referido Rafa... O Artur bem se esticou mas nao tinha hipóteses! Valeu-nos (novamente) o ferro.
Mais passes falhados, mais contra-ataques dos de Braga, e assim o jogo corria. A noite cada vez mais fria, as bancadas com cada vez menos paciência e os assobios a surgirem com mais frequência. Irrita-me a malta do assobio, a sério que sim. Já tive oportunidade de expressar a minha opinião relativamente aos assobios, mas continua-me q fazer uma grande confusão que se assobie quando a equipa precisa de incentivo, de cânticos, enfim, que a bancada seja o verdadeiro 12º jogador. Mas há quem ache que é uma forma de espicaçar(?!?) os jogadores e, quiçá, eles joguem melhor.
Vai na volta foi assim, espicaçado, que o Matic se sentiu, quando aos 72' resolve fazer mais um dos seus típicos movimentos - naquele seu estilo de perna esticada a tentar chegar a todas as bolas - recupera uma bola no meio campo contrário, insiste a caminho da baliza e mesmo apertado com outro jogador, desfere um potente e colocadíssimo remate que finalmente bate o Eduardo.
Estava desfeito o empate.
Antes, o Ivan tinha permitido a defesa mais apertada ao Eduardo.

Até final foi aguentar o coração e esperar que soasse o apito final. Jogo sofrido, não muito bem jogado, quase sempre muito lento onde deu para ver que um jogador que rompe defesas (Salvio) continua a fazer muita falta. Resta a entrega demonstrada e verificar que nunca baixaram os braços.

 


Venham mais vitórias destas, mas por favor, sem tanto sofrimento. O Braga não é o mesmo dos últimos anos, mas continua a merecer respeito (aquelas duas bolas no ferro ficam na memória)
E agora, apenas a 1 ponto dos Tripeiros. Foram mais que 3 pontos, foram 5. Noite (quase) perfeita.

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