segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A banca não abre a boca?

A queixa de discriminação não é nova, mas, influenciado pela conjuntura financeira, José Eduardo Moniz, vice-presidente e administrador do Benfica, recupera o que reputa de tratamento desigual por parte da banca para, sem referir o nome do clube visado, enfatizar que o Sporting beneficiou de um "perdão de dívida". Segundo esta argumentação, o rival fica numa posição mais confortável para fazer face à gestão corrente e à resolução do endividamento.

"Há cerca de ano e meio [por altura da eleição de Bruno de Carvalho como presidente do Sporting], o sistema financeiro introduziu um fator de distorção competitiva inexplicável, quando decidiu perdoar a um determinado clube a dívida contraída e reescalonar em 20 anos a dívida remanescente. De alguma forma, o que acabou por se verificar foi que um conjunto de administrações que não geriu tão bem o clube foi premiado. [...] Não pode haver filhos e enteados", acusa José Eduardo Moniz em entrevista à Rádio Renascença, acentuando o teor crítico das declarações: "É natural que haja reservas da parte do sistema financeiro, mas também legítimas preocupações da parte do Benfica face ao que o sistema financeiro fez. Foram proporcionadas condições a um clube que outros nunca tiveram."

Falando de Benfica e ainda de FC Porto na relação com a banca, o dirigente sintetizou ideias numa afirmação: "O Benfica e o FC Porto são clubes cumpridores e não tiveram nem perdões de dívida, nem taxas de juro de favor, nem deixaram de cumprir pagamentos de juros ou de capital."

in OJOGO

O presidente disse que não lhe interessa o que se passa com os outros, apesar de estar ciente e concordar com JEM, mas e que tal passar a palavra ao Novo Banco? Que tal, como empresa pagadora e cumpridora, ver os seus direitos defendidos e esperar que o banco venha a público comentar as notícias como a que o LFV teve de dizer ser mentira (Expresso). Então e o Banco não tem uma palavra a dizer?

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