quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A montanha pariu um rato

Depois de muito se investigar, o processo Apito Dourado não deu em nada. Se não fosse demasiado escandaloso até dava vontade de rir.

Os réus não foram considerados inocentes, mas por falta de provas (neste caso as escutas foram consideradas ilegais) não foi provada a acusação. Na prática é a mesma coisa! Mais uma vez "a culpa morre solteira".



"Pinto da Costa e os árbitros do FC Porto-Estrela da Amadora da época 2003/04 (Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado) foram absolvidos da «acusação por factos alegadamente praticados», nessa partida realizada a 24 de janeiro de 2004, a contar para a 19.ª jornada da Liga, em comunicado divulgado esta terça-feira pela secção profissional do Conselho de Disciplina da FPF. 

O CD da FPF julgou «improcedente», «por não provada», a acusação ao presidente do FC Porto e aos árbitros do encontro. No caso do líder portista, estava em causa  a «prática da infração disciplinar muito  grave de corrupção (...) na f orma de tentativa.»

Jacinto Paixão, à data, árbitro da 1ª categoria nacional, foi absolvido da acusação da prática 
da infração disciplinar muito grave,  na forma consumada.

(...)

Ao que o  MaisFutebol apurou, esta decisão surge como consequência do facto do tribunal cível ter considerado as escutas ilegais neste processo. Tendo as escutas sido o principal meio de prova, a primeira instância (na altura Comissão Disciplinar da Liga, agora a secção profissional do Conselho de Disciplina da FPF) teve que retirar as escutas como meio de prova, declarando assim, neste comunicado, como «não provada» a acusação.

No caso de Pinto da Costa, o presidente portista foi suspenso por dois anos e levou multa de 10 mil euros. Estará, por isso, caminho aberto a um eventual pedido de indemnização. "

Fonte: MaisFutebol

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