Não durmo há
mais de 48 horas. E desta vez não foi apenas por não ter ganho um jogo. Nem
mesmo por não ter ganho um jogo contra os lagartos… Já vão perceber porquê mais
abaixo, mas por causa disso a crónica deste derby…vai ser muito direta. Os
tópicos que só não disse em entrevista para a sic à saída do estádio, pois um
energúmeno se meteu a dizer carvalhadas para a câmara à frente da repórter que
tinha tudo para merecer um “toquezinho nas baínhas”. (e as da CMtv também...bem como as meninas que iam para a feira da luz vestidas como se fossem atacar para o Lux...)
Mister, já
disse que essa brincadeira de não jogar com 11 resultou o ano passado contra os
corruptos, mas chega de abusar da sorte.
A confiança
que o Mister demonstra no restante plantel é avassaladora ao ponto de não contar
com eles para render quem já anda de rastos há vários minutos. Dizer que os que
lá estavam dentro “sabem mais” é ridículo, viu-se na quantidade de bolas perdidas
seguidas de lances de bola parada que ofereceram ao adversário nos minutos
finais da partida, dando aos lagartos de bandeja lances fortuitos que poderiam
resultar em golo, habilitando-se eles a ganhar um jogo “sem saber ler nem
escrever”!!!
E chega de
conversas de que um avançado não vive só de golos…tá?! Uma equipa é que não pode
viver sem golos!
Procuras um
avançado, continuas a não contar com o Nélson Oliveira, mas tu é que sabes da
poda, sem dúvida.
Grande
ambiente no estádio com 61 mil ao rubro…até a capoeira estragar o espetáculo.
Entrada no
jogo de domínio total e com o primeiro golo a resultar de uma grande jogada
entre Salvio e Maxi que Nico finalizou de pé direito. E o segundo só não chegou
porque o Lima resolveu dar meia volta e rematar em vez de isolar o Eliseu…
Dizia o Cola
na altura: “Os lagartos não estão a conseguir lidar com as rápidas transições
do Benfica para o ataque e parecem perdidos em campo.” Eu respondi, são
momentos de jogo, que podem mudar de um segundo para o outro, basta um lance
para moralizar…e pimbas! Depois de falhar a interceção de 2 ou 3 cruzamentos,
depois de quase perder bola com passes tortos por um par de vezes…resolver
acertar na cabeça do escarreta… Cuspir contra o vento…dá nisto!
Serão sempre
pequeninos por festejarem um empate, quando não vencem em nossa casa há séculos
e já ali não marcavam há 8 anos… Os sportinguistas envergonham-se. Os lagartos
riem-se e festejam.
A moral ficou
abalada, óbvio. Quem não sente, não é filho de boa gente… Até ao intervalo, um
erro grave da arbitragem quase dá o segundo às osgas.
Ao intervalo
havia a dúvida se Maxi aguentaria sem levar o segundo amarelo e se o Artur ainda
voltava a calçar. Felizmente, para nós, o melhor jogador deles (Artur), já “não
entrou” na segunda parte.
Enquanto ia
havendo forças, Gaitan criava, Salvio desperdiçava… Um poker de golos foi o que
o baixinho desperdiçou… A juntar a um remate (s)em jeito do Nico e de 2
cabeceamentos do A.Almeida num par de cantos que mereciam ter ido lá para
dentro.
E com Talisca
desaparecido desde os 10 minutos de jogo…com Jardel também a habilitar-se a
perder o lugar para Lisandro…era Eliseu o melhor do Benfica, mas sem saber usar
o banco e sem refrescar a equipa…acabámos por oferecer uma série de bolas
paradas que me levaram ao desespero. Todas sem perigo, e na verdade os lagartos
só tiveram uma oportunidade que Artur defendeu sem saber muito bem como.
Acabou,
divisão de pontos…vontade de sorrir zero. Corri para casa, para abraçar a
pequena e pedir desculpa por ter saído e regressado sem a vitória.
Caro Artur, a
minha filha de 13 meses está desde sábado com 39ºC de febre. Ela que nunca até
hoje tinha estado doente, tem passado estas duas noites completamente em branco
e muito murchinha com dores. Deixei-a para trás, com olhar triste a ver-me sair
de casa, e mesmo assim ainda me disse um adeus e abanou o cachecol que eu
levava ao pescoço em jeito de despedida para boa sorte. Ela não só não merecia
estar a sofrer como merecia que o pai trouxesse para casa a vitória que a
deixasse mais bem-disposta. Quem devia estar a arder com febre eras tu. Tu, e o
treinador que após estes anos todos ainda não foi capaz de dizer: “A partir de agora, acabou. Charuto para a
frente. Bomboca pró crl e corre Alice. É à distrital e não há cá mais
palhaçadas.” Ou como dizia o Trapattoni: “Ali não há Calcio.” (sim, não me venham
cá com histórias de que o treinador não tem nada a ver com estas brincadeiras,
pois basta ver quando o Paulo Lopes foi para a baliza e fazia exatamente a
mesma coisa naqueles passes para as laterais!)
A época
passada tivemos um momento chave que foi a reviravolta nos descontos à segunda
jornada, mas verdadeiramente iniciámos o caminho para o #33 com a passagem de
testemunho que Artur fez para Oblak, em Olhão. Desta vez não foi uma lesão.
Infelizmente foi com a fífia que resultou na perda de 2 pontos…mas quero
acreditar que foi mais uma passagem de testemunho, desta vez para Julio César,
rumo ao #34.
Agora é tempo
de começar a planear as deslocações e marcar as viagens…Setúbal, Estoril e
Leverkusen…e Madeira! Mas antes disso, só quero mesmo é que a minha princesa
recupere rápido o sorriso lindo que tem para levantar os braços ao colo do pai,
e em frente aos cachecóis do Glorioso começarmos a cantar: “Tudo a saltaaaarrr!!”
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Bom post
ResponderEliminarAs melhoras prá pequena.
ainda nao precebi porke derlei nao é titular o lima anda la so pr correr e sempre ke toca na bola so sabe rematar,so falta rematar a baliza junto a linha de fundo,ke mais me irrita é ke nem acerta na baliza
ResponderEliminarDISCERNIMENTO é uma palavra demasiado complicada para o Jesus entender.
EliminarSe não entende também não pode ensinar.