segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Recados…já dizia o Trapattoni!!!

Não durmo há mais de 48 horas. E desta vez não foi apenas por não ter ganho um jogo. Nem mesmo por não ter ganho um jogo contra os lagartos… Já vão perceber porquê mais abaixo, mas por causa disso a crónica deste derby…vai ser muito direta. Os tópicos que só não disse em entrevista para a sic à saída do estádio, pois um energúmeno se meteu a dizer carvalhadas para a câmara à frente da repórter que tinha tudo para merecer um “toquezinho nas baínhas”. (e as da CMtv também...bem como as meninas que iam para a feira da luz vestidas como se fossem atacar para o Lux...)


Mister, já disse que essa brincadeira de não jogar com 11 resultou o ano passado contra os corruptos, mas chega de abusar da sorte.
A confiança que o Mister demonstra no restante plantel é avassaladora ao ponto de não contar com eles para render quem já anda de rastos há vários minutos. Dizer que os que lá estavam dentro “sabem mais” é ridículo, viu-se na quantidade de bolas perdidas seguidas de lances de bola parada que ofereceram ao adversário nos minutos finais da partida, dando aos lagartos de bandeja lances fortuitos que poderiam resultar em golo, habilitando-se eles a ganhar um jogo “sem saber ler nem escrever”!!!

E chega de conversas de que um avançado não vive só de golos…tá?! Uma equipa é que não pode viver sem golos!
Procuras um avançado, continuas a não contar com o Nélson Oliveira, mas tu é que sabes da poda, sem dúvida.

Grande ambiente no estádio com 61 mil ao rubro…até a capoeira estragar o espetáculo.
Entrada no jogo de domínio total e com o primeiro golo a resultar de uma grande jogada entre Salvio e Maxi que Nico finalizou de pé direito. E o segundo só não chegou porque o Lima resolveu dar meia volta e rematar em vez de isolar o Eliseu…


Dizia o Cola na altura: “Os lagartos não estão a conseguir lidar com as rápidas transições do Benfica para o ataque e parecem perdidos em campo.” Eu respondi, são momentos de jogo, que podem mudar de um segundo para o outro, basta um lance para moralizar…e pimbas! Depois de falhar a interceção de 2 ou 3 cruzamentos, depois de quase perder bola com passes tortos por um par de vezes…resolver acertar na cabeça do escarreta… Cuspir contra o vento…dá nisto!

Serão sempre pequeninos por festejarem um empate, quando não vencem em nossa casa há séculos e já ali não marcavam há 8 anos… Os sportinguistas envergonham-se. Os lagartos riem-se e festejam.


A moral ficou abalada, óbvio. Quem não sente, não é filho de boa gente… Até ao intervalo, um erro grave da arbitragem quase dá o segundo às osgas.

Ao intervalo havia a dúvida se Maxi aguentaria sem levar o segundo amarelo e se o Artur ainda voltava a calçar. Felizmente, para nós, o melhor jogador deles (Artur), já “não entrou” na segunda parte.

Enquanto ia havendo forças, Gaitan criava, Salvio desperdiçava… Um poker de golos foi o que o baixinho desperdiçou… A juntar a um remate (s)em jeito do Nico e de 2 cabeceamentos do A.Almeida num par de cantos que mereciam ter ido lá para dentro.


E com Talisca desaparecido desde os 10 minutos de jogo…com Jardel também a habilitar-se a perder o lugar para Lisandro…era Eliseu o melhor do Benfica, mas sem saber usar o banco e sem refrescar a equipa…acabámos por oferecer uma série de bolas paradas que me levaram ao desespero. Todas sem perigo, e na verdade os lagartos só tiveram uma oportunidade que Artur defendeu sem saber muito bem como.

Acabou, divisão de pontos…vontade de sorrir zero. Corri para casa, para abraçar a pequena e pedir desculpa por ter saído e regressado sem a vitória.

Caro Artur, a minha filha de 13 meses está desde sábado com 39ºC de febre. Ela que nunca até hoje tinha estado doente, tem passado estas duas noites completamente em branco e muito murchinha com dores. Deixei-a para trás, com olhar triste a ver-me sair de casa, e mesmo assim ainda me disse um adeus e abanou o cachecol que eu levava ao pescoço em jeito de despedida para boa sorte. Ela não só não merecia estar a sofrer como merecia que o pai trouxesse para casa a vitória que a deixasse mais bem-disposta. Quem devia estar a arder com febre eras tu. Tu, e o treinador que após estes anos todos ainda não foi capaz de dizer: “A partir de agora, acabou. Charuto para a frente. Bomboca pró crl e corre Alice. É à distrital e não há cá mais palhaçadas.” Ou como dizia o Trapattoni: “Ali não há Calcio.” (sim, não me venham cá com histórias de que o treinador não tem nada a ver com estas brincadeiras, pois basta ver quando o Paulo Lopes foi para a baliza e fazia exatamente a mesma coisa naqueles passes para as laterais!)


A época passada tivemos um momento chave que foi a reviravolta nos descontos à segunda jornada, mas verdadeiramente iniciámos o caminho para o #33 com a passagem de testemunho que Artur fez para Oblak, em Olhão. Desta vez não foi uma lesão. Infelizmente foi com a fífia que resultou na perda de 2 pontos…mas quero acreditar que foi mais uma passagem de testemunho, desta vez para Julio César, rumo ao #34.


Agora é tempo de começar a planear as deslocações e marcar as viagens…Setúbal, Estoril e Leverkusen…e Madeira! Mas antes disso, só quero mesmo é que a minha princesa recupere rápido o sorriso lindo que tem para levantar os braços ao colo do pai, e em frente aos cachecóis do Glorioso começarmos a cantar: “Tudo a saltaaaarrr!!”

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3 comentários:

  1. Bom post
    As melhoras prá pequena.

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  2. ainda nao precebi porke derlei nao é titular o lima anda la so pr correr e sempre ke toca na bola so sabe rematar,so falta rematar a baliza junto a linha de fundo,ke mais me irrita é ke nem acerta na baliza

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    1. DISCERNIMENTO é uma palavra demasiado complicada para o Jesus entender.
      Se não entende também não pode ensinar.

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