segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Vergonha do costume

José Trindade, presidente da secção de hóquei em patins do Benfica, diz que as condições de seguranças em Barcelos foram inexistentes e que a integridade física dos elementos da comitiva encarnada esteve em causa no jogo com o Óquei. 

«O que aconteceu no Pavilhão de Barcelos foi muito grave. Quando o Benfica estava a ganhar, por 4-3, começaram as agressões por parte dos adeptos do Barcelos à nossa equipa e ao nosso banco, nomeadamente ao João Rodrigues e ao nosso treinador. Quando o Barcelos empatou, a partida teve mesmo de ser interrompida pela equipa de arbitragem e o jogo esteve parado cerca de 12 minutos até se conseguir estabelecer um perímetro de segurança para a equipa do Benfica. Passado esse tempo, era praticamente impossível estar no pavilhão e dentro da pista, não havia condições de segurança, mas mesmo assim a equipa continuou com o objetivo de terminar o jogo», disse em declarações ao site do clube.

«Esta temporada, as alterações regulamentares permitem que os clubes solicitem empresas de segurança em vez da habitual presença da Polícia. Isso levou a que hoje não existissem condições de segurança no pavilhão. Vamos promover uma reunião interna e, em conjunto, encontrar mecanismos para colocar esta questão publicamente», concluiu.

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