quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Controlo, controlo, controlo!

Não foi um jogo brilhante do Benfica, não sendo mau, contra uma equipa bem treinada e com a moral em grande, com 4 vitórias em 4 jogos do novo treinador Luís Castro.

Foi um jogo duma equipa madura, que sabe o seu estatuto, mas que "não descansa à sombra da bananeira". Foi uma demonstração de controlo a vários níveis.


CONTROLO DESPORTIVO

O onze apresentado foi o habitual, com Rafa no lugar do Sálvio  (por lesão), de André Almeida no lugar do Grimaldo (por lesão) e de Mitroglou no lugar que já foi seu, mas que tem sido (bem) ocupado pelo Raúl Jiménez.

A equipa titular foi Ederson; Semedo, Luisão, Lindelof e André Almeida; Rafa, Pizzi, Fejsa e Cervi; Guedes e Mitroglou. No banco ficaram: Paulo Lopes, Samaris, Jiménez, Jonas, Carrillo, Jardel e Celis. O argentino Lisandro Lopez e o sérvio Zivkovic foram convocados, mas veem o jogo da bancada.

O Benfica entrou muito forte, para chegar rapidamente ao golo e passar a controlar o jogo desportivamente. Rafa, Pizzi e Guedes eram setas apontadas à baliza adversária e o Mitro, que esteve apagado antes de perder a titularidade, apareceu transfigurado para melhor e começava a aparecer.


Aos 9 minutos um penalty claro que ficou para marcar, mas não havia tempo para reclamar que o jogo estava frenético. Enquanto as outras equipas choram pelas arbitragens, nós jogamos FUTEBOL, para que com tantas oportunidades ou golos, não haja hipótese que um ou outro lance contra nós justifique um resultado negativo.

Passados 5 minutos, numa jogada de insistência e de alguns ressaltos, a bola chega aos pés de Mitroglou que, com facilidade, marca o primeiro da noite.


CONTROLO EMOCIONAL

O Benfica tirou um pouco o pé do acelerador e o Rio Ave cresceu, sem criar grande perigo. O Mitro fez um slalom "à la Messi", mas o remate foi frouxo.





No final da primeira parte volta a acelerar e a fazer estragos. Pizzi (sempre ele!) a pegar na bola como uma seta para a baliza, combina com Rafa, já no interior da área, antes de picar a bola sobre Cássio. 



O transmontano tem 4 assistências e 7 golos, sendo o melhor da equipa nestes dois indicadores. Mas há uns "inteligentes" que não percebem a sua importância na equipa. Compreendo que há um treinador dentro de cada adepto, mas há pessoal muito ingrato.

É um jogador super humilde e nunca põe os seus interesses à frente dos interesses da equipa. Joga onde o treinador manda e, apesar dos jogos não serem todos perfeitos, nunca é por falta de entrega.


CONTROLO FÍSICO

No início da 2ª parte o treinador do Rio Ave pôs "a carne no assador", com duas substituições duma assentada, como prova que o jogo ainda não tinha terminado. Ainda assim o Benfica entrou melhor, mas ao fim de 10 minutos voltou a abrandar. Os vila-condenses tiveram duas oportunidades, nomeadamente a segunda obrigou a uma defesa extraordinária do Ederson.

O Rui Vitória refrescou a equipa, saindo o Rafa que já estava cansado, para a entrada do Jonas. O Estádio da Luz ia a baixo com a entrada do Pistolas. Primeiro jogo na Luz esta época. Bem-vindo a casa! Passados 10 minutos saiu o Mitroglou e entrou o Jiménez. O mexicano ia tentar bater o seu record de golos em jogos consecutivos. mas não teve sorte.

Pouco tempo depois saiu o cansado Gonçalo Guedes e entrou o Carrillo, sem influência no jogo. No final do jogo o Pizzi a forçar o segundo amarelo, para cumprir castigo no jogo da Taça da Liga e jogar em Guimarães. Não é bonito, mas todos fazem!





Foram 51566 espectadores, muito próximo da média deste ano (para a liga) que é de 55821. Num jogo a uma 4ª feira, às 18h, parece-me uma excelente casa.

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