O Brexit, ou a saída do Reino Unido da União Europeia, trará algumas alterações ao mundo futebolístico, nomeadamente no estatuto de trabalhadores da UE criado pela Lei Bosman (muito bem explicada aqui).
O que acontecerá ao campeonato com mais estrangeiros (na sua maioria europeus), com mais equipas de topo e com mais projeção no Mundo?
A Lei Bosman foi criada para que o futebol deixasse de ser uma exceção, em que os jogadores não tinham os mesmos direitos que os trabalhadores europeus "normais". Por esse motivo deixaram de contar como estrangeiros, se pertencessem a um país da união, mesmo que com dupla nacionalidade via tetravó italiana que viajou há séculos para o Brasil. Será que agora vão criar uma exceção "ao contrário" permitindo que estes direitos se mantenham?
O Benfica, pelo sim pelo não, está a olhar para o mercado inglês de outra forma. Começou com a contratação do Chris Willock, ao Arsenal, e continua com a sua prospeção na procura de jovens com talento e potencial para rentabilizar desportivamente e financeiramente. Fala-se no Dean Henderson, guarda-redes de 20 anos em fim de contrato do Manchester United, e Hudson-Odoi, médio-ofensivo de 16 anos do Chelsea.
A SAD já revelou o objetivo de entrar na gestão de um clube da Premier League, exportando a estratégia seguida na Luz, pelo que a contratação de jogadores jovens ingleses é a persecução desse objetivo. Se os clubes ingleses deixarem de poder contar com tantos jogadores europeus, o valor dos jogadores ingleses vai disparar e o Glorioso vai estar preparado para essa revolução.
Bem visto!
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