quarta-feira, 28 de março de 2018

Alterações regulamentares

Em fevereiro, a UEFA anunciou várias mudanças no acesso à Liga dos Campeões e à Liga Europa. Na altura, a organização que regula o futebol europeu aumentou para 26 o leque de equipas qualificadas automaticamente para a Champions – incluindo o vencedor da Liga dos Campeões e da Liga Europa da época anterior – e decidiu que todas as equipas eliminadas na fase de grupos do principal torneio europeu de clubes, mesmo as que ficam em último, terão uma segunda oportunidade na outra competição. Todas estas alterações entram em vigor na próxima temporada, a de 2018/2019.
Mas a UEFA não ficou por aqui. Esta terça-feira, foi revelado um novo pacote de cinco alterações que se aplica à Champions, à Liga Europa e à Supertaça Europeia: estas, bem mais profundas do que as primeiras, prometem mudar o destino das três principais competições europeias de clubes.
É o fim de uma regra que há muito causava dores de cabeça aos treinadores. A partir da próxima temporada, depois das fases de grupos, as equipas vão poder inscrever na Liga dos Campeões e na Liga Europa três novos jogadores “sem restrições”. Ou seja, os jogadores contratados durante a janela de transferências de inverno que já alinharam nas competições europeias por outro clube vão poder jogar pelo novo emblema. Se já assim fosse, o Barcelona poderia ter contado com Philippe Coutinho nos oitavos-de-final da Champions, frente ao Chelsea, assim como na próxima eliminatória, quando encontrar a Roma.
As leis da UEFA até aqui eram simples: as equipas podiam fazer até três substituições por jogo. E “por jogo” entendia-se tempo regulamentar e tempo extra, desde o apito inicial até ao apito final. Mas a partir da época 2018/19 os treinadores vão poder efetuar uma quarta substituição – a acontecer, só pode ser feita durante um eventual prolongamento de uma eliminatória. A quarta alteração em nada influencia as outras três, que continuam a poder ser feitas quando o treinador quiser.
É o fim das dezanove e quarenta e cinco a que já nos tínhamos habituado. Todos os jogos da Liga dos Campeões – fase de grupos, oitavos-de-final, quartos-de-final, meias-finais e final – vão começar às 20:00, hora portuguesa. Existe apenas uma exceção: durante a fase de grupos, duas das partidas jogadas à terça-feira e outras duas jogadas à quarta-feira vão arrancar às 17:55. Na última jornada da fase de grupos, os jogos começam simultaneamente.
Na Liga Europa, desde a fase de grupos até aos oitavos-de-final, os jogos vão oscilar entre as 17:55 e as 20:00 – mantendo-se a premissa de que na última jornada começam todos ao mesmo tempo. A partir daí, todas as partidas têm início marcado para as 20:00.

2 comentários:

  1. SORRY!!!

    Francisco J Marques revela detalhes de processo em segredo de justiça
    por Hugo Gil
    Há neste momento uma pessoa detida por supostamente ter violado o segredo de justiça. Pelos vistos ainda há quem ande na televisão a fazer o mesmo e não lhes acontece rigorosamente nada. Caso para dizer: Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço.

    O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J Marques, divulgou ontem no Porto Canal, detalhes do recurso de Paulo Gonçalves no caso dos e-mails.

    "Não se compreende, ainda, as referências do recorrente a "... queixas, queixinhas e queixumes mediáticos" e a "...programas do Porto Canal", quando o titular da ação penal não apresentou, nem tinha que apresentar no momento em que o constituiu como arguido, quaisquer provas das suspeitas que invocou. Em causa, está a investigação de alegados atos de pressão e influência, visando influenciar decisões de outras entidades, o que não é de esperar conste de atestados ou certidões arquivadas em pastas ou ficheiros devidamente identificados", disse Francisco J. Marques lendo a decisão do Tribunal.

    O mais curioso é que o Francisco J Marques acusa o Benfica de espionagem na justiça como forma de a influenciar, dando a entender que a controla, no mesmo programa em que ele próprio apresenta um acórdão que devia estar em segredo de justiça
    Ou seja, afinal quem controla a máquina judicial?



    E quem são as toupeiras que permitem que o Porto divulgue estas peças processuais?
    Quais são as contrapartidas que o Porto lhes oferece?
    São bilhetes como fazia com os inspectores do SEF?
    São bilhetes de avião como fazia com os árbitros?
    São outras benesses como fazia e continua a fazer com juízes, políticos e toda a sorte de pessoas com influência social, política, Desportiva e jurídica?
    São promessas de emprego como fez com polícias, porque nunca se sabe quando se pode precisar deles?
    E que dizer da acusação do Francisco que tudo isto faz parte de uma estratégia de controlo da comunicação social, quando é ele que entrega informação em segredo de justiça a publicações como o JN, O Jogo, Record, Sábado, Expresso e Correio da Manhã?
    Toda a gente se indigna com o facto de alegadamente o Benfica ter tido acesso a processos que estavam em segredo de justiça. Mas toda a gente parece que acha normal quando o porta voz do crime organizado o faz e pior, divulga o teor desses processos em programas televisivos.

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  2. nunca tinha percebido a lógica dos jogos começarem aos 42 minutos, ou aos 5 no caso da liga europa, fazia mais sentido começarem à hora certa.
    mas para manter a ilógica da coisa ainda inventam um horário mais esquisito, 55 minutos, mas qual é a diferença do jogo começar 5 minutos depois à 18h00, ele à cada uma.

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