terça-feira, 19 de setembro de 2017

Enquanto uns são intervencionados pela UEFA nós temos lucro!

Como adepto, a minha principal preocupação é o Benfica ganhar dentro do campo, mas como é óbvio não quero que hipoteque o seu futuro, com uma gestão irrealista. Só com uma gestão cuidada se pode ganhar muitas vezes, pois atos loucos por vezes trazem resultados, mas normalmente trazem dissabores.

O administrador executivo da SAD, Domingos Soares de Oliveira, apresentou as contas do exercício de 2016/17 e o cenário não podia ser melhor.

Principais pontos expostos no comunicado à CMVM:

- "O resultado líquido ultrapassa os 44,5 milhões de euros, o que equivale a um crescimento de 118,4% face ao exercício transato, no qual já tinha atingido resultados positivos no valor de 20,4 milhões de euros, correspondendo ao quarto exercício consecutivo em que a Benfica SAD apresenta lucros;"

- "Os rendimentos com transações de direitos de atletas ascendem a 123 milhões de euros, o que significa uma melhoria de 50,2% face ao período transato, sendo de realçar os ganhos obtidos com as transferências dos jogadores Gonçalo Guedes, Hélder Costa, Ederson e Victor Lindelof; "

- "Os rendimentos totais (incluindo transações de direitos de atletas) atingem os 253,5 milhões de euros,
o que representa um aumento de 19,7% face ao período homólogo e ultrapassa a barreira dos 250 milhões de euros, sendo esta evolução principalmente explicada pelo crescimento dos rendimentos com transações de direitos de atletas e das receitas de televisão."

- "Os capitais próprios consolidados da Benfica SAD apresentam um saldo de 67,7 milhões de euros e os capitais próprios individuais ascendem a 70,3 milhões de euros, o que significa que em ambos os casos superam os 57,5 milhões de euros, que corresponde a 50% do capital social da Sociedade;

- "O ativo consolidado da Benfica SAD ascende a 506,1 milhões de euros, o que significa que atinge valores históricos ao ultrapassar, pela primeira vez, a barreira dos 500 milhões de euros, facto inédito no panorama do futebol português;"

- "O decréscimo do passivo ultrapassa os 17,1 milhões de euros, o que corresponde a uma variação de 3,8%, sendo essencialmente justificado pela diminuição do passivo remunerado, designadamente dos empréstimos obtidos"

- "No âmbito desta restruturação, a dívida bancária regista uma forte redução pelo segundo ano consecutivo, no montante de 88,9 milhões de euros (2015/2016: 49,7 milhões de euros), tendo sido parcialmente compensada pelo incremento do valor dos empréstimos obrigacionistas por subscrição pública em 59,3 milhões de euros;"


2 comentários:

  1. e comemos gelados com a testa!

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  2. números miseráveis que começam em vinte e cinco por cento de comissões é um autentico crime e assim deste modo com tanta venda conseguimos abater uns míseros 17M à divida.

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