Ontem à noite houve ensaio geral em terras
napolitanas, na apresentação do Nápoles aos sócios, e como o Benfica não queria
imitar o São Paulo, acabou por ser o bombo da festa.
Já se sabia que era o teste mais difícil da pré-temporada
e, apesar de não ter sido uma exibição horrível, resultou em mais uma derrota.
Obviamente que é com este nível de equipas que a equipa é verdadeiramente
testada, mas as vitórias dão animo ao contrário das derrotas. Foi a pior
pré-temporada do Jesus, desde que está no Glorioso, e espero que sirva para
abrirem os olhos.
A equipa titular foi: Artur Moraes, Maxi Pereira,
Luisão, Garay, Bruno Cortez, Matic, Enzo Peréz, Sulejmani, Markovic, Gaitán,
Rodrigo.
Os suplentes foram: Paulo Lopes, Steven Vitória,
André Almeida, Mitrovic, Melgarejo, Lisandro López, André Gomes, Ola John, Ruben
Amorim, Djuricic e Lima.
O JJ apresentou a estrutura habitual, com um
misto de titulares e segundas linhas.
A defesa deve ser a que começa o campeonato, onde
a única novidade relativamente ao ano passado é o Bruno Cortez, que ainda não
ganhou o amor dos adeptos. Parece que o Melgarejo afinal fica no plantel (será
que terá alguma relação com o “perdoa-me” do Cardozo?) sendo uma alternativa,
como se viu na 2ª parte. O Sílvio ainda não se encontrou e acabou por ser
responsável pelo 2º golo do Nápoles, devido ao seu mau posicionamento que
colocou Higuaín em jogo. Veremos se é uma verdadeira alternativa durante a
época ou se volta a ser o André Almeida. Só temos 2 centrais no plantel? Se Garay
sai quem joga? O Lisandro López, que foi a contratação mais badalada, joga
preferencialmente no lado direito (onde joga o Luisão), logo não será o
substituto direto de El Negro. Tentou-se estancar a
quantidade de golos sofridos na pré-temporada e mexeram o menos possível na
defesa, não permitindo ver em condições os novos jogadores, sem resolver a
questão dos golos!
O meio-campo foi uma repetição do ano passada,
com Sulejmani (com falta de ritmo competitivo) a fazer o lugar de Salvio, que
ficou em Lisboa a recuperar da lesão. Com tantas aquisições a possível saída do
argentino não foi acautelada, pois não vejo ninguém com as suas características
para jogar do lado direito. Temos muita gente para jogar no lado esquerdo, como
o Gaitán, Markovic, Ola John e Sulejmani, mas do lado direito com velocidade só
temos o Salvio. Esperemos que não saia no último dia do mercado! Tal como no
ano passado as alternativas para o miolo não são do mesmo calibre, pois André
Gomes e Ruben Amorim parecem ser os únicos a substituir Matic e Enzo. É talvez
a zona do campo onde se nota mais o acumular de jogos, pelo que se estranha o
empréstimo de Fariña ou o afastamento de Carlos Martins.
No ataque jogaram os “miúdos” Markovic e Rodrigo,
o que contra uma equipa evoluída como a italiana terá sido quase um suicídio.
Não sei se serão titulares muitas vezes este ano, apesar de achar que são
jogadores de futuro. O Lima e (talvez) Cardozo serão as referências atacantes,
mas os miúdos terão as suas oportunidades. Este sistema de 2 avançados será o
mais indicado para a maioria dos jogos do campeonato, mas em jogos com equipas
com o calibre da napolitana o melhor será jogar com um avançado e com Gaitán ou
Djuricic (que belo jogador) nas costas.
O Nápoles praticamente entrou a ganhar com golo aos 6 minutos de Valon Behrami, em que a defesa encarnada ficou a ver jogar. O capitão Luisão acabou por redimir-se aos 44 minutos com excelente cabeçada, depois da marcação de um livre de Gaitán da direita. Depois do intervalo as habituais substituições nos jogos particulares acabaram por tirar algum ritmo. Aos 70 minutos uma má colocação de Sílvio colocou o argentino Higuaín em jogo, que não perdoou marcando o 2º golo dos homens da casa. O Glorioso melhorou um pouco com a entrada do sérvio Djuricic que aos 88 minutos mandou uma bola ao poste que daria o empate. Um destaque ao Rei Artur que fez uma excelente exibição, apenas com um erro que o poste resolveu.
A derrota não é grave, apesar de aborrecida, mas já é a segunda numa equipa que sempre que entra em campo deveria ganhar. Esperemos que sejam as únicas durante muitos jogos ou, melhor ainda, da época!
espero que melhorem
ResponderEliminarmas este Djuricic alguns ja diziam que era flop
Meu Deus -.-
Jorge Jesus dispõem de um orçamento milionário, sem paralelo na história do futebol português (se jogasse em Espanha era o 3º maior orçamento e se fosse em Itália seria o 4º maior) e com os resultados desportivos miseráveis que se vê.
ResponderEliminarSejamos honestos, quando a capacidade de endividamento acabar, e relembre-se que o nosso passivo é maior que o do Real Madrid!!!, o que vai ser do Benfica? veja-se o que se passa no Sporting!!! E eles ainda se podem safar porque têm uma academia, nós nem isso.
Pergunto: vamos despedir já JJ e convocar já eleições, ou vamos continuar todos como carneiros à espera de mais um descalabro?