O presidente LFV deu a entender que o motivo foi o elevado vencimento, mas em entrevista ao MaisFutebol o lateral diz que esse assunto não chegou a ser abordado.
Mais pormenores? É ler a entrevista inteira. :)
Poucos dias depois de ter sido
apresentado como reforço do Atlético de Madrid, Guilherme Siqueira dá uma
entrevista ao Maisfutebol na
qual explica o adeus ao Benfica, clube ao qual esteve emprestado pelo Granada
na última época. Luís Filipe Vieira chegou a falar em elevadas exigências
salariais do lateral esquerdo brasileiro, mas este garante ao nosso jornal que
esse assunto nem chegou a ser discutido, uma vez que o Benfica não acionou,
junto do Granada, clube que o emprestou, a opção de compra fixada em sete
milhões de euros.
Quais as expectativas para esta nova etapa, ao serviço do At. Madrid?
A expectativa é boa, tendo em conta tudo aquilo que o Atlético tem feito nos últimos anos. Tem estado em finais, tem conquistado títulos. A responsabilidade e a pressão aumentam, mas sinto-me super-preparado.
Muito se fala da possível saída do Filipe Luis. Ao chegar a acordo com o Atlético disseram-lhe que essa era, pelo menos, uma forte possibilidade?
Não estou a contar com nada. Pode acontecer, mas não crio expectativas. Tenho de pensar positivo: se ele ficar vai ser bom para o grupo. É um grande amigo, e isso não será um problema.
Regressar a Espanha era uma prioridade?
Não. Sou profissional. Também não esperava ir para Portugal na última época e aconteceu. Não dava prioridade a nenhum país. Pensei no melhor para mim e para a minha família. A melhor oferta era do Atlético, tanto para mim como para o Granada.
Mas não houve, como disse o presidente Luís Filipe Vieira em entrevista à RTP, um desacordo relativamente ao vencimento?
Não. Não discutimos vencimento nenhum. O Benfica tinha uma cláusula e não acionou, é simples. Se tivesse acionado eu faria um esforço, até por conhecer a realidade do clube. Nunca quis ficar por cima de ninguém, é mentira que quisesse ser o jogador mais caro. Eu faria um grande esforço para ficar. Não houve acordo entre clubes.
Mas não se chegou mesmo a falar do ordenado?
Não houve nada. Nem começámos a negociar. Havia um prazo e ele passou. O Benfica sabia que eu tinha ofertas melhores. Eu podia ter-me limitado a sair, mas fui sincero com o clube. Se o Benfica tivesse feito um esforço eu também faria.
Mas mesmo assim seria difícil ao Benfica igualar a oferta do Atlético, não?
Tinha três propostas e nas outras duas o vencimento era superior. Mas pela temporada que fizemos, pelo carinho dos adeptos, pela grandeza do clube, eu ficaria. Mas se não houve interesse em pagar a cláusula, tive de pensar no meu futuro. O problema foi a cláusula, que o Benfica disse sempre que era muito alta.
Então, na sua opinião, o que levou o presidente a falar do vencimento?
Não sei. O presidente sempre me tratou de forma maravilhosa. Não tenho nada a reclamar. Esteve sempre próximo da equipa, e não é à toa que a equipa conquistou três títulos. Mas não conversámos sobre vencimento.
Que balanço faz desta época ao serviço do Benfica?
O balanço é o melhor possível. Entrámos para a história, e isso não é para qualquer um. Joguei com colegas e amigos brilhantes, e juntos formámos uma família. Só levo coisas boas. Hoje tenho outro clube, mas levo o Benfica no coração. Vou ser mais um benfiquista.
Vai recordar a festa do título, no Marquês de Pombal, durante muito tempo?
Foi um momento especial. Nunca tinha vivido nada assim e acho que nunca mais vou viver. A grandeza do clube e dos adeptos é de mais. Já tinha uma ideia, mas a realidade surpreendeu.
O que mais o surpreendeu durante este ano?
Não gosto de individualizar mas vou referir dois colegas. O Jardel, que apesar dos problemas familiares foi sempre um grande profissional, a batalhar nos treinos. E não é fácil substituir Luisão e Garay, que para mim foram a melhor dupla do futebol europeu esta época. E depois destaco o Luisão, um capitão dentro e fora de campo, que sabe a hora de dar uma bronca e a hora de dar um elogio. Tem uma mentalidade vencedora. O balneário era muito bom, muito unido, com uma mentalidade forte.
Qual foi o momento marcante da época?
O jogo com o FC Porto. O falecimento de Eusébio mexeu muito com os jogadores e com os adeptos. Sabíamos a responsabilidade que tínhamos, mas o jogo correu bem. A vitória por 2-0 foi mais do que merecida, e a equipa começou a ter bons resultados.
Quais as expectativas para esta nova etapa, ao serviço do At. Madrid?
A expectativa é boa, tendo em conta tudo aquilo que o Atlético tem feito nos últimos anos. Tem estado em finais, tem conquistado títulos. A responsabilidade e a pressão aumentam, mas sinto-me super-preparado.
Muito se fala da possível saída do Filipe Luis. Ao chegar a acordo com o Atlético disseram-lhe que essa era, pelo menos, uma forte possibilidade?
Não estou a contar com nada. Pode acontecer, mas não crio expectativas. Tenho de pensar positivo: se ele ficar vai ser bom para o grupo. É um grande amigo, e isso não será um problema.
Regressar a Espanha era uma prioridade?
Não. Sou profissional. Também não esperava ir para Portugal na última época e aconteceu. Não dava prioridade a nenhum país. Pensei no melhor para mim e para a minha família. A melhor oferta era do Atlético, tanto para mim como para o Granada.
Mas não houve, como disse o presidente Luís Filipe Vieira em entrevista à RTP, um desacordo relativamente ao vencimento?
Não. Não discutimos vencimento nenhum. O Benfica tinha uma cláusula e não acionou, é simples. Se tivesse acionado eu faria um esforço, até por conhecer a realidade do clube. Nunca quis ficar por cima de ninguém, é mentira que quisesse ser o jogador mais caro. Eu faria um grande esforço para ficar. Não houve acordo entre clubes.
Mas não se chegou mesmo a falar do ordenado?
Não houve nada. Nem começámos a negociar. Havia um prazo e ele passou. O Benfica sabia que eu tinha ofertas melhores. Eu podia ter-me limitado a sair, mas fui sincero com o clube. Se o Benfica tivesse feito um esforço eu também faria.
Mas mesmo assim seria difícil ao Benfica igualar a oferta do Atlético, não?
Tinha três propostas e nas outras duas o vencimento era superior. Mas pela temporada que fizemos, pelo carinho dos adeptos, pela grandeza do clube, eu ficaria. Mas se não houve interesse em pagar a cláusula, tive de pensar no meu futuro. O problema foi a cláusula, que o Benfica disse sempre que era muito alta.
Então, na sua opinião, o que levou o presidente a falar do vencimento?
Não sei. O presidente sempre me tratou de forma maravilhosa. Não tenho nada a reclamar. Esteve sempre próximo da equipa, e não é à toa que a equipa conquistou três títulos. Mas não conversámos sobre vencimento.
Que balanço faz desta época ao serviço do Benfica?
O balanço é o melhor possível. Entrámos para a história, e isso não é para qualquer um. Joguei com colegas e amigos brilhantes, e juntos formámos uma família. Só levo coisas boas. Hoje tenho outro clube, mas levo o Benfica no coração. Vou ser mais um benfiquista.
Vai recordar a festa do título, no Marquês de Pombal, durante muito tempo?
Foi um momento especial. Nunca tinha vivido nada assim e acho que nunca mais vou viver. A grandeza do clube e dos adeptos é de mais. Já tinha uma ideia, mas a realidade surpreendeu.
O que mais o surpreendeu durante este ano?
Não gosto de individualizar mas vou referir dois colegas. O Jardel, que apesar dos problemas familiares foi sempre um grande profissional, a batalhar nos treinos. E não é fácil substituir Luisão e Garay, que para mim foram a melhor dupla do futebol europeu esta época. E depois destaco o Luisão, um capitão dentro e fora de campo, que sabe a hora de dar uma bronca e a hora de dar um elogio. Tem uma mentalidade vencedora. O balneário era muito bom, muito unido, com uma mentalidade forte.
Qual foi o momento marcante da época?
O jogo com o FC Porto. O falecimento de Eusébio mexeu muito com os jogadores e com os adeptos. Sabíamos a responsabilidade que tínhamos, mas o jogo correu bem. A vitória por 2-0 foi mais do que merecida, e a equipa começou a ter bons resultados.
Fonte: MaisFutebol
Pegando num comentario feito noutro blog
ResponderEliminarNão falaram de vencimentos mas havia duas propostas melhores.
Como é que se sabia se as propostas eram melhores se nem começaram a negociar?