Foi por causa de casos como o
do jogo entre a Alemanha e a Inglaterra, no Campeonato do Mundo de 2010, na
África do Sul, que a FIFA decidiu apostar na tecnologia para o Mundial do
Brasil. Há quatro anos, nos quartos-de-final do torneio, Frank Lampard marcou
um golo que significaria o 2-2, com a bola a passar de forma evidente a linha
de baliza, mas o árbitro não validou o lance. Os britânicos acabariam
eliminados (4-1). A discussão em torno da necessidade de auxílio tecnológico à
arbtiragem estava relançada.
Pela primeira vez na história de um Mundial, vai ser
implementado um sistema que detecta se a bola cruzou ou não a linha de golo. A
FIFA anunciou, em Outubro de 2013, que a tecnologia escolhida foi a GoalControl
e dotou os 12 estádios que vão acolher a competição de um mecanismo capaz de
tirar as dúvidas nos casos mais sensíveis.
Esta inovação tecnológica foi
desenvolvida por uma empresa alemã, a GoalControl Gmbh — escolhida pela FIFA
numa licitação pública —, que criou um sistema de controlo composto por 14
câmaras de alta velocidade e alta definição, localizadas por todo o campo,
capturando perto de 500 imagens por segundo. Sete delas estão focadas em cada
baliza.
As imagens são, posteriormente,
enviadas em tempo real para um centro de avaliação, através de canais de fibra
óptica. A posição da bola é capturada em 3D e a indicação de que foi golo (ou
não) é imediatamente confirmada no período de tempo de um segundo, e enviada
para um relógio utilizado por todos os membros da equipa de
arbitragem. Segundo o site da empresa, este sistema foi projectado para
qualquer bola, golo ou relvado.
O GoalControl já havia sido
utilizado durante a Taça das Confederações e no decorrer do Mundial de clubes,
em 2013. Já então a FIFA tinha considerado o sistema um sucesso. Vários meses
depois, a entidade que gere os destinos do futebol mundial aprovou a utilização
da tecnologia pela primeira vez num Mundial de futebol.
De resto, a FIFA já realizou
testes a este sistema no Brasil, avaliando a sua eficácia e precisão. Mesmo
durante os treinos de algumas das selecções, está previsto que a tecnologia
esteja em funcionamento.
De acordo com a imprensa
espanhola, a instalação do GoalControl rondou os 205 mil euros por estádio, aos
quais deve acrescentar-se o custo da operação, estimado em 3000 euros por jogo.
Um montante elevado, que dificulta a utilização desta tecnologia noutros
contextos, nomeadamente as competições de âmbito nacional.
Hawk-Eye foi derrotado
O GoalControl concorreu directamente com mais três projectos de controlo da linha de baliza, como o Cairos, o Hawk-Eye e o GoalRef, acabando por ser o escolhido pela FIFA, embora esta empresa alemã seja muito recente.
O Hawk-Eye já é há muito utilizado nos jogos de ténis e foi na última temporada também implementado na Liga inglesa. O 100.º golo do Manchester City frente ao Cardiff, em 2013-14, foi o primeiro a beneficiar do sistema. O avançado Dzeko fez um remate enrolado aos 14’ e um defesa aliviou a bola quando esta entrou na baliza. Aparentemente, o árbitro teve dúvidas e os jogadores adversários também, mas o juiz recebeu um aviso no relógio a comprovar que a bola tinha realmente passado a linha.
O GoalControl concorreu directamente com mais três projectos de controlo da linha de baliza, como o Cairos, o Hawk-Eye e o GoalRef, acabando por ser o escolhido pela FIFA, embora esta empresa alemã seja muito recente.
O Hawk-Eye já é há muito utilizado nos jogos de ténis e foi na última temporada também implementado na Liga inglesa. O 100.º golo do Manchester City frente ao Cardiff, em 2013-14, foi o primeiro a beneficiar do sistema. O avançado Dzeko fez um remate enrolado aos 14’ e um defesa aliviou a bola quando esta entrou na baliza. Aparentemente, o árbitro teve dúvidas e os jogadores adversários também, mas o juiz recebeu um aviso no relógio a comprovar que a bola tinha realmente passado a linha.
Independentemente da tecnologia
ou do promotor, a UEFA mantém absolutas reservas quanto ao tema. Depois de ter
sido confirmada a utilização do GoalControl no Mundial 2014, Michel Platini,
líder do organismo, reforçou que prefere acreditar no “olho humano” e não na
tecnologia. De resto, no mês passado, em Turim, Platini e Pierluigi Collina,
responsável máximo pela arbitragem na UEFA, enalteceram as virtudes e a
importância dos árbitros de baliza (e alertaram para os custos da instalação do
sistema) para justificarem a sua aversão à tecnologia.
Se depender da UEFA, Dirk
Broichhausen, um dos fundadores do GoalControl, não poderá perspectivar grandes
ganhos para a empresa no futebol europeu. “Claramente que o Mundial é muito
importante para nós. Esperamos convencer algumas pessoas cépticas sobre esta
tecnologia”, sublinhou.
in OPublico
patriarca disse:
ResponderEliminarA melhor "tecnologia" será sempre uma que actualmente não existe A HONESTIDADE, A SERIEDADE de quem tem o poder no futebol e estas Duas premissas há muito que estão afastadas dos relvados, pois a Corrupção INFESTA gravemente o desporto e em especial os milhões do futebol e vê-se o que se está a passar no mundial do Brasil.
Se houvesse gente HONESTA não era necessária a tecnologia, mesmo assim com a tecnologia os ERROS PROPOSITADOS vão existir na mesma,
Os ERROS, como alguém lhes chama, não podem ser sempre para o mesmo lado, porque assim deixam de o ser para passar A CORRUPÇÃO que altera gravemente A VERDADE DESPORTIVA e é essa Gentalha que deve ser afastada do Futebol e em Portugal existem árbitros EXIMIOS nessa prática azulada.