A realidade, porém, mostra-se muito diferente. A possibilidade de se ter os bolsos com o dobro ou o triplo do dinheiro daquilo que actualmente têm, depressa faz esquecer as juras de amor (quase) eterno.
Não condeno quem busca uma vida melhor para si e para a sua família. É sabido que a carreira dos jogadores de futebol é curta (embora a de um guarda-redes seja, por norma, bastante mais longa) e que é essencial um bom suporte financeiro que sustente o tipo de vida que tanto gostam.
Não está em causa a procura de melhores condições, de um melhor contrato. O que está em causa são as atitudes, as palavras (ou falta delas), a imaturidade.
Oblak forçou a corda pela segunda vez consecutiva. Se no passado foi-lhe dado o beneficio da dúvida, este ano não há volta a dar. Ou é vendido ou fica encostado um ano. Não se pode brincar assim com o clube, com os seus dirigentes e, sobretudo, com os seus adeptos.
Não sou daqueles que considera o fim do mundo se perdermos o esloveno. Não. De certeza que haverá alternativas. Ou já se esqueceram que em tempos passou pela nossa baliza um certo belga e o clube não morreu por causa disso?
Há mais marés que marinheiros. Siga, pois então, a marinha!
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