terça-feira, 30 de setembro de 2014

Vitória na Amoreira. A coisa esteve preta!



Com dois dias de atraso, chega a crónica possível de uma vitória que podia, e devia, ter sido mais tranquila.
Tal como no jogo com o Moreirense, foi preciso o adversário ficar com 10 para arrancarmos a vitória (quase) a ferros. É engraçado as boquinhas que se ouvem da lagartagem (sobretudo estes) sempre a bater na mesma tecla "ah e tal, só ganham contra equipas que ficam com 10..."
E então? Temos culpa que os jogadores adversário sejam (bem) expulsos? Enfim, gentinha...

O onze inicial apenas tinha uma alteração face ao último encontro. Artur na baliza rendia o lesionado Júlio César (mas o que se passa com o "velhote" que quase ainda não saiu no estaleiro?!?)
A ideia, percebia-se, era resolver depressa.. Linha de defesa muito subida e pressão alta. E foi num desses momentos que o suspeito do costume volta a abrir o livro. Talisca. Outra vez. O zuca pega na bola ainda no meio campo defensivo, galga metros, os colegas abrem espaços arrastando adversários e chegado à área, golo. Anda com pé quente.




Pouco depois, a pressão alta continua a dar frutos.Gaitán forçou o erro entre Diogo Amado e Bruno Miguel, o argentino ficou com a bola e deu-a a Talisca. Na área, empurrou. Parece fácil. Demasiado fácil. Dá para desconfiar...




Claro que um 2-0 demasiado cedo só podia dar asneira. A equipa começa a aliviar a pressão, a permitir ataques cada vez mais venenosos dos de amarelo e num desses lances, Kléber (gostei deste avançado) desmarca-se, atira ao poste e na recarga Diogo Amado manda para o fundo da baliza... 




Apesar de tudo, estava a ser um belo jogo. Intervalo. Vamos lá concentrar. O jogo está nas nossas mãos. Basta querermos.
Mas não, o regresso das cabines, trouxe um Benfica menos intenso, mais numa versão vamos controlar e ver no que isto dá. Erro crasso.
Numa jogada simples, Kuca enfrenta Maxi, tocou para Sebá que entrava na área do meio para a esquerda. Acabou com Kléber a encostar para a baliza do desamparado Artur. 
O inicio da jogada é feito em falta, dado que o jogador amarelo domina a bola com o braço. Mas o tipo de preto não viu. Siga...

Volta tudo à estava zero. Quer dizer, zero não. Mas quase. O Benfica já não atacava e pressionava como na 1a parte. O jogo estava dividido, partido.
JJ mete Derley e retira Talisca, talvez por questões físicas. Felizmente que Kléber teve de sair, porque o zuca estava a fazer a cabeça em água aos nossos centrais.





Mas, tal como há uma semana, a equipa parecia atada, sem soluções. Até que Enzo consegue arrancar uma falta (há falta, malta, apesar de dizerem que o argentino deixou ficar o pé, e então? Não é obrigado a retirar o pé, pois não? Há contacto e ponto final) e o segundo amarelo a Cabrera.

Sai Samaris, Gaitán passa para o meio, e Olá Fresquinho passa para a esquerda com o objectivo de fazer estragos naquela ala. No lance seguinte, passe para Derley, Kieszek sai. Parece que vai resolver, mas dá um toque contra o avançado do Benfica que desvia para a baliza. Lima confirma! De volta aos golos! Já vai com dois. Aos poucos chega lá.

Até ao final, nada mais relevante a dizer. A vitória é nossa, é justa, mas era escusado suar tanto


Vantagem importante sobre os nossos mais directos adversários, mas que de nada serve se não seguirmos com o objectivo de vencer todos os jogos até final. Rumo ao 34.






2 comentários:

  1. Vitória na Amoreira. A coisa ESTEVE preta!

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  2. Caro Carlos,
    Tem toda a razão! Ontem passei pela Amadora e o espírito de JJ baixou em mim :)
    Mas já passou ...
    Saudações benfiquistas

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