O onze que Rui Vitória apresentou ontem na Choupana foi uma resposta ao empate na semana passada na Luz. Alguns jogadores "apagaram-se" desde a Supertaça e o treinador tem a obrigação de reagir.
As surpresas foram as entradas dos avançados Jonas e Jiménez, para os lugares do Mitroglou e Cervi. Com esta alteração tentava melhorar a eficácia na finalização, apontado como o principal problema na jornada passada.
A surpresa da entrada de Jonas é apenas pela lesão recente e não termos informações da sua recuperação. A sua ausência na equipa era preocupante e o perfume do seu futebol faz MUITA falta.
O onze titular foi:
Júlio César; Nélson Semedo, Lisandro, Lindelof, Grimaldo; Fejsa, André Horta, Pizzi, Salvio; Raúl Jiménez e Jonas.
O Pizzi jogou no lado esquerdo, no lugar que tem sido ocupado por Cervi, Jiménez substituiu Mitroglou e o Jonas jogou no seu lugar, que desde a sua lesão foi ocupado pelo Gonçalo Guedes ou Pizzi.
Este onze poderá ser uma forma de equilibrar a equipa, mantendo o Pizzi, com o Sálvio, que está claramente a subir de forma, O sacrificado poderá ter que ser o Cervi. Há muitos jogos para fazer e haverá oportunidades para todos.
As duas equipas entraram com muita vontade de ganhar o jogo, mas o autogolo do Aly Ghazal arrefeceu os ânimos, com o Benfica a controlar e a criar algumas oportunidades de dilatar o placar.
No início da 2ª parte o jogo animou de novo, com as duas equipas a criarem perigo, com o Sálvio a rematar ao poste o Jonas a falhar escandalosamente. "Quem não marca sofre" e o Nacional empatou.
O Rui Vitória já preparava a entrada de Celis (saiu o André Horta) e Carrillo (saiu o Pizzi), e o peruano passados apenas 5 minutos colocou o Benfica de novo na frente, estreando-se a marcar com o manto sagrado. Grande jogada do Sálvio, com excelente passe, Carrillo recebeu dentro da pequena área, fintou um defesa e marcou golo. Boa estreia!
Já nos descontos o mexicano Jiménez fez um golo "à ponta-de-lança" pressionando o defesa do Nacional e, isolado frente ao guarda-redes, rematou sem apelo nem agravo. Este golo premiou uma boa exibição do Sr. 22 milhões que lutou muito todo o jogo, foi importante no lance do 2º golo e marcou o terceiro.
Outros destaques para o Sálvio, novamente capitão, que sofreu a falta que originou o livre e o autogolo madeirense, rematou ao poste na 2ª parte e assistiu para o 2º golo, entre outras jogadas perigosas. O sérvio Fejsa esteve em grande, tanto a defender como a lançar os extremos. Por último a entrada de Carrillo que voltou a colocar o Benfica na frente e que mostrou que poderá ser um jogador importante, se voltar a jogar o que já mostrou no outro lado da 2ª circular.
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