O Benfica recebeu ontem o AEK, na última jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Num jogo em que não havia nada de importante a decidir, pois o 3º lugar estava já entregue ao Benfica e o 4º lugar aos gregos, não se podia esperar um grande espectáculo.
Não havia nada a decidir no grupo, mas estava muita coisa em jogo. Estavam 2.7 milhões de euros em jogo, pontos para o raking, o prestigio e o respeito pelos mais de 33.000 adeptos presentes numa noite fria de outono.
A verdade é que na 1ª parte as duas equipas estavam pouco preocupadas com tudo o que estava em jogo. Os gregos estacionaram o autocarro em frente à baliza, com 11 jogadores sempre atrás da bola, e o Benfica fez muito pouco para contrariar este anti-jogo. A única oportunidade foi com uma rosca dum grego que deixou o Seferovic à frente da baliza, que rematou por cima.
Na 2ª parte os gregos acordaram e tentaram, sem grande sucesso, chegar à baliza contrária e o Benfica melhorou um pouco. Também não era difícil melhorar! Entrou o Cervi para o lugar do Pizzi, que passou a combinar com o Grimaldo (claramente o melhor em campo) e conseguimos ver algum futebol.
Aos 71 minutos Seferovic cabeceou à barra. No minuto seguinte, Gedson isolado frente ao guarda redes teve um falhanço incrível. As bolas paradas, nomeadamente os cantos, eram confrangedoras. Parece que não treinam e até houve birras na marcação de algumas faltas, obrigando o Jardel a intervir.
A verdade é que aos 88 minutos Grimaldo abriu o marcador, num livre muito bem cobrado. Na gaveta, como se costuma dizer. Depois do golo ainda houve uma oportunidade, com um míssil de Seferovic que bateu com estrondo nos ferros.
Para a história fica o resultado, mas soube a pouco e não deixou ninguém descansado para o futuro. Agora que venha o campeonato e, quando chegar a hora, a Liga Europa.
Pois a mim soube-me a muito. 3M e uma excelente 2ª parte.
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