Todos sabemos que a presença na fase de grupos da Liga dos Campeões garante uma receita superior a 40 milhões de euros.
A acrescentar a este valor temos ainda 2,7 milhões de euros por cada vitória, enquanto o empate é premiado com 900 mil euros. O apuramento para a fase seguinte, a eliminar, vai sendo valorizada com a progressão até à final.
São muitos milhões de euros, mas o futebol não se pode reger apenas por dinheiro. Temos também o prestigio do clube, que invariavelmente também acaba por trazer algum dinheiro.
Claro que, como adeptos, ficamos contentes por o Benfica pertencer ao super-restrito clube com pelo menos 10 participações consecutivas na fase de grupos da Liga dos Campeões, um recorde nacional apenas replicado por FC Barcelona, Bayern Munique e Real Madrid. Em nove anos, o nosso melhor registo foram duas presenças nos quartos de final, em 2011/2012 (Jorge Jesus) e 2015/16 (Rui Vitória) e uma nos oitavos de final em 2016/17 (Rui Vitória), muito pouco para a grandeza Benfica.
A péssima regularidade dos últimos três anos é que impressiona, pois se é verdade que apenas 13 clubes participaram nos últimos 3 anos, a saber, Benfica, Dortmund, Nápoles, Shakhtar, Liverpool, Real Madrid, Juventus, Tottenham, Atlético Madrid, PSG, Bayern, Manchester City e Barcelona, a comparação do número de derrotas com estes clubes é confrangedora. O Benfica tem 12 derrotas em 16 jogos (75%) que é o pior resultado deste grupo e o dobro do 2º pior (Dortmund com 37,5%).
O Benfica é bicampeão europeu e tem uma imagem a defender. Não nos podemos contentor com o prémio de presença!
pois mas infelizmente é, alias basta ver as palavras do rui após o apuramento o ano passado para a LC, dizia ele que o objectivo estava cumprido era festejar e agora os jogadores tinham era de desfrutar.
ResponderEliminaresta é a mentalidade que é passada aos treinadores e depois destes para os jogadores.
o que interessa é o prémio de presença depois é uma competição que até se dispensava de jogar porque ainda por cima desgasta os jogadores.
só assim se percebe que a competição esteva a ser usada este ano como uma espécie de taça da liga onde se pode ir rodando os menos utilizados e fazer descansar os mais desgastados dos titulares mesmo que os seus substitutos estejam a uma enorme distancia em termos de qualidade.
isto para não falar na maneira como tem sido encarados, quer tacticamente, quer estrategicamente, estes jogos nos três últimos anos.
Mas para alem desta postura, e mesmo se melhorássemos a mesma, não é com a diminuição de qualidade que se tem verificado todos os anos e a aposta cega só nos miúdos, mesmo quando alguns ainda não estão preparados nem com a qualidade que se precisa que as coisas se resolviam.
é que para alem disso deixamos de contratar jogadores com maturidade, experiência e qualidade que para a LC são fundamentais, para alem de permitirem aos jovens crescerem mais rapidamente e melhor.